1.2.08

POBRES SACOS PLÁSTICOS DOS POBRES

Seguindo a linha do discurso ecologicamente consciente-correto, uma pá de gente anda metendo o pau nos saquinhos plásticos que o comércio nos fornece quando vamos às compras, pela degradação ambiental que eles causam após seu desuso. De fato, há uma penca de sacos acumulados no nosso dia-a-dia!

Mas sem eles, temos um problema. Não falo de termos que adotar uma sacola padrão para levarmos às compras, reutilizando-a ad infinitum. Sem os saquinhos, como vamos "vestir" as lixeirinhas da cozinha e dos banheiros de casa? Como vamos levar lanche/marmita pra escola/trabalho? Como vamos evitar que o guarda-chuva molhe a bolsa? Como vamos separar a roupa suja do resto da bagagem em situações de dormir fora?

Ah, existem sacos especializados pra lixo à venda, eu sei. Mas não chegam em casa de graça né... Conclusão: azar dos que levam lanche e guarda-chuva na bolsa, que vão ter de incluir um novo item nas despesas. Pobre só se ferra mesmo... E os anos de amizade com os sacos plásticos, quebra-galhos tão úteis? Vão pro lixo? Não, vai acabar poluindo o ambiente...


Bruno Pessa gosta de sinônimos coloquiais, tipo "uma pá, uma penca = um monte, no sentido de muuito", além de latinidades como "ad infinitum = para sempre"

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