16.8.10

O FUTURO JÁ COMEÇOU

Palpitaço para a seleção brasileira que vai à Copa do Mundo de 2014 (pelo menos é certo que o Brasil já garantido...rs). Alguém mais se arrisca?

GOLEIROS
Victor (hoje no Grêmio)
Fábio (hoje no Cruzeiro)
Renan (hoje no Inter)

LATERAIS
Daniel Alves (hoje no Barcelona)
Ilsinho (hoje no Shakhtar Donetsk)
André Santos (hoje no Fenerbahce)
Marcelo (hoje no Real Madrid)


ZAGUEIROS
Thiago Silva (hoje no Milan)
David Luiz (hoje no Benfica)
Alex Silva (hoje no São Paulo)
Mário Fernandes (hoje no Grêmio)

MEIO-CAMPISTAS
Lucas (hoje no Liverpool)
Hernanes (hoje na Lazio)
Ramires (hoje no Chelsea)
Sandro (hoje no Tottenham)
Elias (hoje no Corinthians)
Ganso (hoje no Santos)
Bruno César (hoje no Corinthians)
Giuliano (hoje no Inter)


ATACANTES
Robinho (hoje no Manchester City)
Neymar (hoje no Santos)
Alexandre Pato (hoje no Santos)
Diego Tardelli (hoje no Atlético-MG)

6.8.10

A VITÓRIA É DO FUTEBOL



O Santos encantou o Brasil com um futebol alegre e ofensivo, abusando da habilidade e do ímpeto quase irrefreável de partir para cima do adversário e balançar as redes.

Mas a conquista das duas taças deste ano só foi garantida com um futebol totalmente diferente, feio, pragmático, por vezes catimbeiro: duas derrotas, para Santo André e Vitória, nas quais em certa altura todo o time se retraiu e jogou, literalmente, para perder de pouco.

Acaso? Incoerência? Fracasso do estilo moleque na Hora H? Se o Santos tivesse dois vices em 2010, poderíamos julgar de uma dessas formas. Mas o time foi campeão, porque o futebol dificilmente premia quem só sabe jogar de um jeito. Premia o mais completo, pois há momentos em que as circunstâncias do jogo e do campeonato pedem isso. Saber vencer passa por saber usar o regulamento.

Em 23 jogos no Paulistão, o Santos usou 2 deles (as finais) para mais garantir o resultado do que dar espetáculo. Nos 11 da Copa do Brasil, fez isso só na última quarta-feira, em Salvador (e se salvou da dor...). Portanto, em 8% do estadual e 9% do nacional o Santos foi chato, trivial e maquiavélico, com fins elevados que justificassem os meios baixos.

Assim, em 92% do Paulistão e em 91% da Copa do Brasil o time foi tudo aquilo que quem gosta de futebol quer ver, digno de aplausos. Brilhou com a essência do futebol. Venceu? Venceu! Venceu o futebol.