Como é gostoso acompanhar as Olimpíadas. Ir além do planeta futebol, que exerce sua soberania a cada Copa do Mundo. Jogos Olímpicos tem futebol também, com o antijogo, a catimba, a provocação rasteira, o chororô, os acréscimos aviltantes, as decisões pra lá de questionáveis da arbitragem e tudo do bem e do mal que o futebol, principalmente, já nos ensinou.
Mas que bom que tem os esportes em que se sabe perder, em que os derrotados reverenciam os vitoriosos, em que adversários só disputam enquanto a disputa acontece, pois fora dela demonstram respeito, trocam figurinhas, até traços de carinho e amizade. Sabem bem o momento de competir, buscar ser superior, e os outros momentos da vida, em que humildade e generosidade fazem os melhores seres humanos.
E como é lindo descobrirmos o brilho de novas estrelas, revelações que só o esporte olímpico é capaz de proporcionar, ainda mais num país que não valoriza a maioria dos esportes olímpicos, fazendo de seus atletas grandes abnegados, que batalham na sombra, escondidos, durante todo um ciclo olímpico, só ganhando os holofotes de quatro em quatro anos.
Saudade grande das Olimpíadas de Paris, na torcida por mais uma bela Paralimpíada, agora em Paris.
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