Castigo merecido o rebaixamento do Santos Futebol Clube para a Série B do Campeonato Brasileiro, pela primeira vez em sua história.
Teve as três rodadas finais só dependendo de si para se afastar da zona de degola. Perdeu nas três. Teve 38 rodadas para não ser um dos 4 piores, entre os 20 times, mas fracassou. Nestes últimos três anos, sua rotina foi ficar entre os piores dos campeonatos disputados, sempre flertando com o rebaixamento. De tanto que "pediu", "conseguiu".
Elencos fracos, com jogadores que ficaram devendo, mostrando apatia e deficiência em boa parte da temporada. E quando precisaram ter a cabeça no lugar, o nervosismo levou ao desespero. Prova de um comando frágil, a começar pelo banco de reservas, em que 9 técnicos se revezaram em apenas 3 temporadas, muito pela péssima gestão de futebol da atual presidência, que pode entender de indicadores financeiros, mas de futebol, que é o que mais conta nas quatro linhas, demonstrou enorme incompetência.
Como torcedor fiquei chateado, triste, decepcionado. Mas machucado, só talvez nas primeiras horas, pois desde algum tempo aprendi a me blindar emocionalmente com o que a torcida e a paixão no esporte podem me causar no lado negativo. Não compensa levar a ferro e a fogo. Torcer, viver o futebol, para quem não atua nele, não depende dele financeiramente, deve ser encarado como um entretenimento saudável. O que faz bem, alimento. O que faz mal, minimizo, não levo pro coração.
Nunca vou abandonar o Santos porque não consigo abandonar o futebol, não vivo sem esportes. Mas minha vida é mais o futebol e o esporte do que o Santos, porque assim o relacionamento será sempre saudável e fonte de prazer. E cair de divisão já vimos que não foi o fim da linha para vários clubes grandes, de camisa pesada no futebol brasileiro. Vida que segue, torcida idem, com o Santos onde e como ele estiver!
Uma maneira de compensar a tristeza quando seu time perde é apostar dinheiro na derrota dele. Porque aí ao menos você não sai no prejuízo total em caso de revés. Na última rodada do Brasileirão, a recompensa foi boa.
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