Que os jogadores de futebol brasileiros raramente fogem do óbvio e do clichê nas entrevistas antes e depois das partidas já sabemos, até porque muitas das perguntas feitas a eles ficam naquele feijão com arroz que só serve para preencher uma lacuna nas transmissões mesmo.
Então, quando o jornalista tem a chance de entrevistar exclusivamente um jogador da elite nacional, com bagagem internacional no currículo, poderá enfim extrair informações e opiniões mais úteis, articuladas e que respondam ao que muitos de nós gostaríamos de saber sobre essa personalidade, correto?
Errado.
Vejam o trecho abaixo, de um release que recebi dias atrás, referente a uma entrevista de um atleta a uma publicação. Eliminei alguns nomes para preservar o anonimato das partes envolvidas:
A entrevista concedida ao jornalista XX, teve no mínimo um tom curioso, visto que antes mesmo de começar, a assessora do jogador advertiu o jornalista sobre as perguntas que ele não poderia fazer. Dinheiro não pode, insatisfação da torcida YY não pode, das ex ZZ e WW, não pode, às perguntas que sobraram, nem todas respondidas, foram teleguiadas por sua assessora que emitia sons mudos para “sim” e para “não”.
Você chamaria essa entrevista acima de jornalismo de verdade?
Então, quando o jornalista tem a chance de entrevistar exclusivamente um jogador da elite nacional, com bagagem internacional no currículo, poderá enfim extrair informações e opiniões mais úteis, articuladas e que respondam ao que muitos de nós gostaríamos de saber sobre essa personalidade, correto?
Errado.
Vejam o trecho abaixo, de um release que recebi dias atrás, referente a uma entrevista de um atleta a uma publicação. Eliminei alguns nomes para preservar o anonimato das partes envolvidas:
A entrevista concedida ao jornalista XX, teve no mínimo um tom curioso, visto que antes mesmo de começar, a assessora do jogador advertiu o jornalista sobre as perguntas que ele não poderia fazer. Dinheiro não pode, insatisfação da torcida YY não pode, das ex ZZ e WW, não pode, às perguntas que sobraram, nem todas respondidas, foram teleguiadas por sua assessora que emitia sons mudos para “sim” e para “não”.
Você chamaria essa entrevista acima de jornalismo de verdade?
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