O Santos encantou o Brasil com um futebol alegre e ofensivo, abusando da habilidade e do ímpeto quase irrefreável de partir para cima do adversário e balançar as redes.
Mas a conquista das duas taças deste ano só foi garantida com um futebol totalmente diferente, feio, pragmático, por vezes catimbeiro: duas derrotas, para Santo André e Vitória, nas quais em certa altura todo o time se retraiu e jogou, literalmente, para perder de pouco.
Acaso? Incoerência? Fracasso do estilo moleque na Hora H? Se o Santos tivesse dois vices em 2010, poderíamos julgar de uma dessas formas. Mas o time foi campeão, porque o futebol dificilmente premia quem só sabe jogar de um jeito. Premia o mais completo, pois há momentos em que as circunstâncias do jogo e do campeonato pedem isso. Saber vencer passa por saber usar o regulamento.
Em 23 jogos no Paulistão, o Santos usou 2 deles (as finais) para mais garantir o resultado do que dar espetáculo. Nos 11 da Copa do Brasil, fez isso só na última quarta-feira, em Salvador (e se salvou da dor...). Portanto, em 8% do estadual e 9% do nacional o Santos foi chato, trivial e maquiavélico, com fins elevados que justificassem os meios baixos.
Assim, em 92% do Paulistão e em 91% da Copa do Brasil o time foi tudo aquilo que quem gosta de futebol quer ver, digno de aplausos. Brilhou com a essência do futebol. Venceu? Venceu! Venceu o futebol.
Mas a conquista das duas taças deste ano só foi garantida com um futebol totalmente diferente, feio, pragmático, por vezes catimbeiro: duas derrotas, para Santo André e Vitória, nas quais em certa altura todo o time se retraiu e jogou, literalmente, para perder de pouco.
Acaso? Incoerência? Fracasso do estilo moleque na Hora H? Se o Santos tivesse dois vices em 2010, poderíamos julgar de uma dessas formas. Mas o time foi campeão, porque o futebol dificilmente premia quem só sabe jogar de um jeito. Premia o mais completo, pois há momentos em que as circunstâncias do jogo e do campeonato pedem isso. Saber vencer passa por saber usar o regulamento.
Em 23 jogos no Paulistão, o Santos usou 2 deles (as finais) para mais garantir o resultado do que dar espetáculo. Nos 11 da Copa do Brasil, fez isso só na última quarta-feira, em Salvador (e se salvou da dor...). Portanto, em 8% do estadual e 9% do nacional o Santos foi chato, trivial e maquiavélico, com fins elevados que justificassem os meios baixos.
Assim, em 92% do Paulistão e em 91% da Copa do Brasil o time foi tudo aquilo que quem gosta de futebol quer ver, digno de aplausos. Brilhou com a essência do futebol. Venceu? Venceu! Venceu o futebol.
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