A trama girou em torno de Leo, um dos 'amigos', que, sentindo a iminência da morte por causa de uma doença, resolve reestabelecer as amizades que o tempo separou, e faz de tudo para demonstrar seu afeto por eles gratuitamente, com a única preocupação de aproveitar ao máximo a vida que lhe resta. Louvável!
As aparições de Leo antes da morte são mágicas (não somente porque ele faz mágicas...) e é difícil não se emocionar com a voz de Milton Nascimento em “Canção da América”, que acaba me lembrando um tal de Ayrton Senna da Silva... O fim da história sugere que os amigos, presentes de branco no seu enterro (quero isso no meu, nada de preto, é momento de alegria porque o morto estará mais perto de Deus!), são agora definitivamente amigos. Ou seja, missão cumprida.
Agora pensa comigo: faz sentido demonstrar tanto carinho pelas pessoas amadas, com total desprendimento (nada de aniversário, Natal, Ano-Novo, Dia de São Valentim etc), somente pela certeza de que a separação está próxima? E quem garante que ela virá somente na velhice, para nós seres saudáveis?
Eu tô certo que não devemos esperar, e simplesmente os fatos de estarmos vivos e sermos amigos justificam que tenhamos gestos de afeto e momentos de celebração. Você não acha?
Um comentário:
Putz... queria ter assistido melhor isso aí, mas eu acabava sempre esquecendo...
Mas a mensagem do seu post foi ótima, é ísso aí!
Abs!
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