12.3.09

RESPEITANDO A DIVERSIDADE BRASILEIRA (riquíssima!), passo de um post sobre música instrumental para outro de música brega (sem conotação pejorativa, isso é um estilo como outro qualquer para muita gente no país). Porque não se trata simplesmente de um Calypso da vida; ela é Sthefhany, fenômeno que em breve deve romper as fronteiras do Nordeste e ganhar o povão do resto da nação!

Quem traz a história dela é minha colega de iG, Carolina Garcia. O texto bombou em cliques e comentários no portal, mas como o que foi ao ar não era a versão completa, brindo-vos (adoro a 2ª pessoa do plural, oprimida dos meios de divulgação!) com a matéria na íntegra, com EXCLUSIVIDADE! Além de fotos e o vídeo do maior sucesso de Sthephany, que com certeza merece um comentário abaixo (mas se xingar a menina, vai vazar dessa birosca!).



Com mais de 400 mil acessos no YouTube, Stefhany é o novo sucesso da internet

Com dois CDs e dois DVDs lançados, a cantora Stefhany, de 17 anos, é considerada uma celebridade no nordeste do País. Com mais de dez vídeos caseiros postados no YouTube, Stefhany vem alcançando sucesso nas regiões sul e sudeste. O seu vídeo mais recente é "Eu sou Stefhany", versão de "A thousand miles", da cantora Vanessa Carlton, que já conta com mais de 400 mil acessos. No clipe, além de esnobar o namorado, a garota toma banho de espuma e dirige seu “Crossfox” cantando - "Eu sou linda. Absoluta. Eu sou Stefhany".

Os passos influenciados por Beyoncé e Shakira garantem o toque a mais. Porém, Stefhany deixa bem claro que sua principal fonte inspiradora é sua mãe-empresária-backvocal, Nety França. “Minha mãe é minha estrela. Sem ela, eu não sairia de casa”, afirma a cantora.

Sobre o sucesso que tem feito na internet, Stefhany diz que não pensava que tudo fosse acontecer tão rápido. “É incrível, só tenho a agradecer quem postou os vídeos lá. Nem sei como fazer isso”, garante. Porém, até hoje a cantora é proibida por sua mãe de acessar o YouTube, devido aos comentários maldosos deixados por internautas que tratam as suas músicas como bregas e de mau gosto. Para eles, Stefhany já tem uma reposta pronta: “Eu gosto do meu estilo que é calipso e forró. Ao contrário de São Paulo, o ‘brega’ aqui não é feio. Então se alguém me chamar de brega, digo muito obrigada!”

Dizendo que “nem Deus agrada todo mundo”, a compositora Stefhany explica que escreve suas músicas a partir de histórias que ouve de amigas, de sua mãe e de sua irmã. “Todas são histórias reais, canto o que vivo ou o que já vivi”. Sobre “Eu sou Stefhany”, autoria de sua mãe, a cantora conta que chegou a achar a música brega e “cafona”. “Falei para minha mãe que era feio eu sair por aí cantando que sou linda e absoluta, mas pegou, não foi?”. Durante um show, Stefhany revelou que chega a cantar a música mais de cinco vezes. “E eles ainda pedem mais. Ficam gritando: Canta aquela do Crossfox!”, brinca.

O símbolo do sucesso de Stefhany foi emprestado, o que pode chocar muitos. O automóvel Crossfox utilizado em seu novo vídeo não é da cantora nem de sua família. Stefhany explica que o carro foi emprestado por um amigo e diz que foi difícil convencê-lo. “Afinal, se batesse, quem iria pagar?”. Sem carta de motorista, a garota aprendeu a dirigir com a mãe, mas deixa bem claro que assim que puder, ao completar 18 anos, vai comprar um “Crossfox”. “Eu estou louca por um e tem que ser amarelo, bem brega!”

Bastidores do clipe

Seguranças e viaturas
Ao contrário do que muitos possam imaginar, Stefhany nunca desejou ser cantora. “Meu sonho era ser modelo. Aos cinco anos, ganhei o meu primeiro book”. Porém, segundo a garota, em Araripina, Pernambuco, ela não teria futuro como modelo.

Quando tinha oito anos, Stefhany cantava como vocalista de apoio na banda “Forró de Vênus”, na época liderada por sua mãe. Quando Nety teve que deixar a banda para trabalhar, viu que sua filha poderia ter uma própria carreira.

Assim, no ano passado, a menina começou a carreira solo com 24 músicos e dançarinos da banda de forró “Leva Eu”. Em um ano, gravou dois CDs e dois DVDs com uma coletânea de videoclipes filmados por um câmera contratado e editado por ela e sua irmã. O primeiro CD e DVD “Madrugada” vendeu 13 mil cópias após o terceiro dia de lançamento. Já o segundo, também disponível em DVD, “Vem me Amar”, vendeu mais de 5 mil cópias até agora – isso sem contar com a pirataria.

Em turnê em alguns dos principais Estados do nordeste (Bahia, Piauí, Ceará, Maranhão, Pernambuco), Stefhany conta que chega a fazer até cinco apresentações por dia, durante todo o mês. “Como venho de uma família muito humilde, não posso nem pensar em recusar um show. Quanto mais eu trabalhar, melhor”. Para Stefhany, o momento que marcou sua vida foi se apresentar na cidade de Petrolina, em Pernambuco, para um público estimado em 20 mil pessoas. “Dividia o show com três bandas, mas quando falavam o meu nome, o povo ia à loucura. Fiquei arrepiada, foi a primeira vez que percebi que eles estavam lá por minha causa”.

No Piauí, durante um show, Stefhany chegou a precisar de dois seguranças e oito policiais militares e “mesmo assim, eles não deram conta”, brinca. “Tiveram que me colocar dentro de uma viatura. Foi inacreditável ver como as pessoas choravam e se jogavam na frente do carro”.


3.3.09

O CARA É PHODA! Uma homenagem a quem tem talento no vídeo abaixo - dominar um instrumento musical é algo que merece reconhecimento!

Yamandu Costa toca "Sampa". Aprecie sem moderação (e dá uma comentadinha dizendo o que achou)